Escolta policial para deputada em meio a ameaças crescentes
A deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), que preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, passou a contar com escolta policial após solicitar proteção ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). A medida foi tomada devido a ameaças de morte recebidas por e-mail e redes sociais, intensificadas nas últimas semanas.
Projetos conservadores na CCJ provocam reação
As ameaças contra a parlamentar estão diretamente relacionadas à sua atuação na pauta de projetos de cunho conservador, incluindo a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca proteger a vida desde a concepção, restringindo o aborto legal no Brasil. Além disso, De Toni tentou incluir na agenda um projeto de anistia para os condenados pelas invasões às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, o que gerou novos atritos.
Investigações e medidas de segurança adicionais
Além de solicitar a escolta, Caroline de Toni registrou boletim de ocorrência no Departamento de Polícia Legislativa (Depol) e acionou autoridades para investigar as ameaças. No estado de Santa Catarina, onde reside, já conta com proteção fornecida pelo governador Jorginho Mello (PL).
Repercussão e resposta institucional
Arthur Lira acolheu o pedido da deputada, destacando a preocupação com a segurança dos parlamentares, especialmente em temas polêmicos que dividem a opinião pública. No entanto, o projeto de anistia defendido por De Toni foi retirado de pauta e encaminhado para análise de uma comissão especial, postergando a sua tramitação.
Fonte: Clic RDC - Foto: Arquivo Pessoal
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